Gerentes passam até metade do seu tempo de trabalho em reuniões. Desses, 72% não são utilizados de forma eficiente. Essa é a conclusão de análises extensas realizadas pela especialista americana em software Atlassian. Pesquisas da Porsche Consulting mostram que apenas 27% das 100 principais empresas entrevistadas percebem uma cultura de alto desempenho em suas organizações – caracterizada por metas claras, colaboração entre áreas e ações orientadas para resultados.
O número de colaboradores que reclamam do excesso de reuniões – tanto presenciais quanto virtuais – está crescendo. As principais críticas envolvem perda de tempo, baixa qualidade dos resultados e ausência de decisões concretas. Especialmente em tempos de tensão estratégica, incerteza econômica e escassez de mão de obra qualificada, fica claro que reuniões improdutivas não são apenas um incômodo — são um risco estrutural à velocidade, à tomada de decisões e à motivação.
O instrumento para romper esse padrão já existe: inteligência artificial (IA). Quando usada corretamente, a IA pode ajudar a tornar as reuniões mais eficientes, focadas e orientadas a resultados. Não como um recurso superficial, mas como uma contribuição concreta ao poder de execução da organização.